• Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Revista STG
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Revista STG
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Artigos

FIDC como estratégia tributária

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
abril 26, 2025
em Artigos
0
FIDC como estratégia tributária

Imagem: Freepik

0
COMPARTILHAMENTOS
452
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

No ambiente corporativo competitivo e regulado, estratégias que otimizam a estrutura de capital e reduzem a carga tributária são diferenciais valiosos. O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma alternativa inteligente para empresas que desejam transformar seus recebíveis em liquidez imediata, aproveitando ao mesmo tempo uma vantagem fiscal relevante. Utilizado de forma estruturada, o FIDC permite substituir operações tradicionais de crédito por um mecanismo mais eficiente, que também reduz a base de cálculo de tributos como IRPJ e CSLL.

Empresas que vendem a prazo geram direitos creditórios (recebíveis) junto a seus clientes. Para antecipar esses valores, em vez de descontá-los em bancos, a empresa pode inseri-los como lastro em um FIDC proprietário. Assim, utiliza 100% dos recursos do fundo durante sua vigência, sem necessidade de liquidar títulos individualmente. O lucro do fundo — tributado a 15% — retorna ao patrimônio líquido da empresa via distribuição de dividendos.

Um FIDC se torna viável a partir de R$ 20 milhões, devido aos custos mínimos de estruturação. Valores inferiores tornam a operação pouco atrativa quando comparado a linhas de crédito comuns em bancos. Para funcionar, são necessários três agentes principais: gestor (opera os recebíveis, liquida títulos, interage com investidores), administrador (realiza contabilidade, tesouraria e backoffice) e distribuidor (capta os investidores). Outros agentes podem participar: assessoria legal, consultor de crédito, originador, entre outros.

O fundo normalmente possui três classes de cotas de investidores:


-Subordinada Júnior: maior risco e maior retorno, geralmente integralizada pela própria empresa (cerca de 20% do fundo);
-Mezanino: risco e retorno intermediários, podendo ser dispensada;
-Sênior: menor risco e com retorno mais baixo. Habitualmente é o maior financiador do fundo.

O custo com juros do fundo corresponde à média ponderada dos rendimentos pagos a esses cotistas. Com o fundo em operação, a empresa passa a financiar suas vendas ou operação com recursos próprios lastreados nos direitos creditórios.

Ganho tributário através do FIDC

No aspecto tributário, os recursos captados via FIDC são registrados no passivo e, consequentemente, gera “Despesas Financeiras” nas contas de resultado, o que reduz a base de cálculo do IRPJ e da CSLL (cerca de 34% no regime Lucro Real). Enquanto isso, no FIDC, os mesmos juros entram como receita. Essas receitas pagarão os juros com os investidores e os custos com gestão e administração. O saldo é tratado como lucro e sua tributação é de 15%.

Isto é, o saldo que antes seria tributado em 34%, agora o será em apenas 15%. E o resultado líquido entra direto no PL da companhia como forma de distribuição de lucros.
É comum empresas estruturarem FIDCs proprietários monocedentes com 100% de cota subordinada, exclusivamente para otimizar a carga tributária. Trata-se de uma estratégia legal de redução de impostos que, além disso, oferece uma fonte adicional de capital em momentos críticos.

Portanto, caso sua companhia ou grupo econômico tenha faturamento anual superior a R$ 100 milhões, um fundo proprietário como o FIDC pode ser uma poderosa ferramenta de impulsionamento de seus negócios através de crédito enquanto te ajuda a reduzir a carga tributária.

Maicon Farina

Sócio-Diretor da Lure Capital

Master’s Financeiro pela FGV SP, membro do Conselho Fiscal do Sicoob Unicidades, certificado ANBIMA, certificado CA IBGC, Vice-presidente da Câmara de Governança Corporativa da ACIEG, professor de Matemática Financeira e Sócio-Diretor da Lure Capital.

Tags: Estratégia tributáriaFIDCFundo
Postagem anterior

Tendências nos negócios internacionais

Próximo Post

Quando a empresa vai bem…mas você sente que tem algo errado

Leitura Estratégica

Leitura Estratégica

Próximo Post
Quando a empresa vai bem…mas você sente que tem algo errado

Quando a empresa vai bem…mas você sente que tem algo errado

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique conectado

  • 23.9k Followers
  • 99 Subscribers
  • Tendências
  • Comentários
  • Mais recente
FIDC como estratégia tributária

FIDC como estratégia tributária

abril 26, 2025
Perfil: Dimas de Paula

Perfil: Dimas de Paula

março 1, 2025
Se o Brasil fosse uma empresa, seria o caso de falência?

Se o Brasil fosse uma empresa, seria o caso de falência?

março 8, 2025
O Big Brother e a Receita Federal

O Big Brother e a Receita Federal

abril 12, 2025
Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

0
Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

0
Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

0
Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

0
Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

maio 17, 2025
Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

maio 17, 2025

Notícias recentes

Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

maio 17, 2025
Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

maio 17, 2025
Revista STG

Trazemos as notícias mais relevantes, atualizadas e importantes do mercado, tudo em um só lugar.

Siga-nos

Navegar por categoria

  • Advocacia
  • Artigos
  • Blog
  • Carreira
  • Diretoria
  • Empresas
  • Entrevista
  • Eventos
  • Mercado de Luxo
  • Negócios
  • Perfil
  • Premiação
  • Revista
  • Tecnologia
  • Últimas

Notícias recentes

Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.