• Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Revista STG
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Revista STG
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Artigos

Brasil e a financeirização da economia 

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
maio 10, 2025
em Artigos
0
Brasil e a financeirização da economia 

Imagem: Adobe Stock

0
COMPARTILHAMENTOS
2
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O governo divulgou as contas públicas do 1º trimestre de 2025. Esta coluna tem provocado discussões sobre a gestão das contas públicas e sobre como essa questão tem sido tratada pela imprensa e analistas econômicos-financeiros. Tem-se enfatizado aqui o viés ideológico presente na abordagem do tema. 

A imprensa e os analistas destacam e defendem os interesses de apenas uma parte da sociedade brasileira: os financistas detentores da dívida pública interna, em detrimento do restante da população. O orçamento público tem como objetivo atender às demandas setoriais da economia brasileira, bem como à população em geral, especialmente no que se refere a serviços públicos e ao bem-estar social. 

Neste contexto, o presente artigo busca oferecer uma nova interpretação do orçamento público. Em vez de focar no resultado primário do governo — receitas menos despesas primárias —, a análise será feita sob uma ótica diferente: a das despesas totais do governo de abril de 2024 a março de 2025. Nesse intervalo, o governo gastou R$ 3,2 trilhões. 

Desse total, R$ 1,3 trilhões foram destinados a benefícios previdenciários e sociais (41%); R$ 380 bilhões a gastos com pessoal (12%); R$ 561 bilhões a repasses constitucionais para ministérios e despesas discricioná rias (18%); e R$ 935 bilhões a pagamentos de juros da dívida pública (29%). 

Como se pode observar, 29% dos gastos referem-se ao pagamento de juros aos detentores da dívida pública, enquanto 41% são destinados a toda a sociedade brasileira. A discrepância é significativa para um país em desenvolvimento como o Brasil, que ainda enfrenta grandes carências sociais e uma das maiores desigualdades do mundo. Atualmente, os juros reais no País estão entre os mais altos do mundo, situando-se em 10% ao ano, para combater uma inflação que está apenas 1 ponto percentual acima do limite máximo da meta: 5,5% (meta máxima de 4,5%). Trata-se de uma dose extremamente elevada para controlar a situação – uma medida que, ao invés de sanar a economia, pode comprometê-la ainda mais.

Nesse período, o resultado primário foi nulo (-0,11% do PIB), enquanto o resultado nominal foi de 7,91% do PIB, um déficit de R$ 947 bilhões – a diferença entre os gastos do governo (R$ 3,2 trilhões) e a arrecadação (R$ 2,3 trilhões). O viés ideológico da análise reside na insistência em destacar apenas o resultado entre receitas e despesas primárias, omitindo que o governo também precisa arcar com os juros da dívida pública. Por isso, frequentemente se afirma que há um déficit primário, ocultando o fato de que o verdadeiro vilão das despesas públicas são os gastos com a dívida, que figuram no déficit nominal. 

Essa diferença negativa, entre impostos arrecadados e gastos governamentais, foi financiada por meio da emissão de moeda e do aumento do endividamento. Como resolver essa situação? Existem três caminhos possíveis: 

1. Aumentar a arrecadação tributária sem ampliar a base tributária; 

2. Melhorar a qualidade dos gastos primários do governo; 

3. Adotar taxas de juros reais compatíveis com o crescimento da economia brasileira. 

Desde o Plano Real, os juros praticados no Brasil são o principal fator do crescimento da dívida pública em relação ao PIB, mais do que os gastos primários do governo. Esse cenário decorre da financeirização da economia após o Plano Real. Para que o pagamento dos juros da dívida pública não leve a um aumento contínuo do endividamento, os juros reais não podem ultrapassar 4,5% ao ano.

Marcos Freitas,

doutorando em Turismo, mestre em Finanças, economista e sócio-fundador da AM Investimentos.

Tags: BrasilEconomiaFinanceirização
Postagem anterior

Edição 25

Próximo Post

Planejamento sem execução: O custo invisível

Leitura Estratégica

Leitura Estratégica

Próximo Post
Planejamento sem execução: O custo invisível

Planejamento sem execução: O custo invisível

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique conectado

  • 23.9k Followers
  • 99 Subscribers
  • Tendências
  • Comentários
  • Mais recente
FIDC como estratégia tributária

FIDC como estratégia tributária

abril 26, 2025
Perfil: Dimas de Paula

Perfil: Dimas de Paula

março 1, 2025
Se o Brasil fosse uma empresa, seria o caso de falência?

Se o Brasil fosse uma empresa, seria o caso de falência?

março 8, 2025
O Big Brother e a Receita Federal

O Big Brother e a Receita Federal

abril 12, 2025
Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

0
Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

0
Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

0
Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

0
Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

maio 17, 2025
Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

maio 17, 2025

Notícias recentes

Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

Empresários sentem efeitos negativos da alta dos juros no País

maio 17, 2025
Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

Chef de cozinha goiano está entre os finalistas do prêmio Melhores do Ano da Gastronomia

maio 17, 2025
Revista STG

Trazemos as notícias mais relevantes, atualizadas e importantes do mercado, tudo em um só lugar.

Siga-nos

Navegar por categoria

  • Advocacia
  • Artigos
  • Blog
  • Carreira
  • Diretoria
  • Empresas
  • Entrevista
  • Eventos
  • Mercado de Luxo
  • Negócios
  • Perfil
  • Premiação
  • Revista
  • Tecnologia
  • Últimas

Notícias recentes

Goiânia, a capital do aluguel

Goiânia, a capital do aluguel

maio 17, 2025
Perfil: Jales Guedes

Perfil: Jales Guedes

maio 17, 2025
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.