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Burnout avança e expõe fragilidade no topo das empresas

Brasil é o segundo País com mais casos de burnout no mundo. E os CEOs não estão imunes: a pressão constante, as jornadas longas e o peso de liderar cobram um preço cada vez mais alto

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
julho 5, 2025
em Negócios
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Burnout avança e expõe fragilidade no topo das empresas
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Por Rafael Vaz  

Desde 2021, o burnout é oficialmente reconhecido como uma doença ocupacional, caracterizada pelo esgotamento físico e mental associado ao trabalho. No Brasil, a situação é alarmante. Em 2022, o País ocupava a segunda posição no ranking mundial da International Stress Management Association (ISMA), atrás apenas do Japão, onde cerca de 70% da população convive com o problema. Por trás das metas, decisões estratégicas e discursos inspiradores, muitos líderes vivem um drama silencioso: como sustentar o alto desempenho sem abrir mão da própria saúde?

Em um mundo corporativo que valoriza a alta performance e os resultados rápidos, cuidar da saúde mental ainda é visto, por muitos, como luxo ou fraqueza. Mas a conta chega – e não apenas para os liderados. CEOs e executivos de alto escalão têm enfrentado crescentes desafios emocionais, em um cenário em que o autoconhecimento e a construção de uma cultura organizacional mais saudável passaram a ser cruciais para a sustentabilidade dos negócios.

Para o CEO do WTC Goiânia, Lucas Terra, reconhecer seus limites foi essencial para preservar a saúde e a qualidade da liderança. “Percebi que liderar com constância e lucidez exige muito mais do que técnica: exige presença, equilíbrio e clareza. Quando notei que decisões importantes estavam sendo impactadas pelo excesso de carga, ficou evidente que cuidar da saúde emocional era não só uma prioridade pessoal, mas um ato de responsabilidade com o negócio”, avalia.

Terra relata sinais comuns do esgotamento: falta de entusiasmo, reatividade nas decisões, dificuldade em delegar e sintomas físicos como insônia e irritabilidade. O CEO do WTC Goiânia explica ainda que é possível equilibrar a alta pressão por resultados com uma cultura organizacional capaz de valorizar o bem-estar da liderança e das equipes. “Não se trata de aliviar a pressão, mas de construir uma cultura em que resultados e saúde devem caminhar juntos”, destaca.

Para enfrentar os desafios, o CEO decidiu promover diversas ações na cultura do WTC Goiânia. “Estabelecemos rituais de escuta, clareza de metas e ciclos de pausa, e isso nos torna mais estratégicos e menos impulsivos. Incorporamos pausas intencionais no calendário, incentivamos o uso consciente das férias e promovemos um ambiente onde pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de inteligência emocional”, conta.

Liderança não é um pedestal

CEO da Meta Serviços, Léo Moreira acredita que a saúde mental dos líderes, por muito tempo, foi um tabu. “O sucesso desses profissionais era muito reportado ao seu posicionamento, às riquezas que geravam, à importância da empresa e suas propostas de valor. Porém, a questão da saúde mental sempre foi um pouco procrastinada”, acredita.

Para ele, liderar vai muito além de ocupar cargos de prestígio. “A posição de liderança não é sobre títulos ou hierarquias. Tratam-se de vidas que influenciam outras. É a habilidade de motivar e inspirar pessoas de forma positiva, com atitudes muito mais do que com palavras”, ressalta.

Ao longo da trajetória da Meta, políticas de qualidade de vida foram implementadas, exigindo uma mudança de mentalidade. “Durante a implantação dessas políticas, tivemos que rever vários conceitos. O líder precisa entender as dificuldades dos profissionais. A liderança deve buscar a inteligência emocional para desenvolver habilidades interpessoais e implementar a saúde emocional na cultura organizacional”, pontua.

O executivo também defende uma gestão mais humanizada, que valorize o equilíbrio emocional como pilar da produtividade e do respeito à diversidade. “Ser líder hoje é conduzir as pessoas a se comportarem da melhor forma diante de fatores humanos e sociais, colaborando com ações eficazes para manter o ânimo e a produtividade”, conclui.

Cultura do cuidado deve começar com quem lidera

Para a psicóloga Karina Pimentel, fundadora da Believe Soluções em Gestão e Pessoas, o burnout é o sintoma de algo muito maior. “É um pedido de socorro coletivo disfarçado de exaustão individual. Há um adoecimento silencioso, ou uma tentativa de negação. Precisamos colocar isso em pauta e trabalhar de forma verdadeira e clara”, avalia.

Ela destaca que o discurso de alta performance precisa ser equilibrado com práticas reais de cuidado. “As empresas foram feitas para dar lucro, óbvio. Mas que isso seja feito sem causar problemas psíquicos em quem trabalha e em quem lidera”, ressalta.

A psicóloga reforça que o autoconhecimento é uma ferramenta indispensável à liderança contemporânea. “Quanto mais conheço meu corpo e identifico gatilhos que levam ao cansaço, começamos a estabelecer estratégias saudáveis. Terapia, alimentação, desconexão digital e encontros sociais fazem parte da minha rotina. Isso me ajuda a manter a saúde e a produtividade, apesar da agenda extensa”, relata.

Segundo ela, a verdadeira cultura organizacional é moldada pelas ações e não pelos discursos dos líderes. “Toda cultura organizacional é aquilo que os líderes acreditam. Se os líderes não cuidam de si mesmos, acabam negligenciando a saúde mental de toda a empresa. Organizações seguras são aquelas que se escutam, que acolhem, onde as pessoas podem falar o que pensam com respeito”, defende.

Karina também questiona o imaginário coletivo que associa liderança à perfeição. “Esse líder acaba se colocando no papel de responder essa expectativa. É preciso ressignificar. Ser liderança é ser de verdade, inclusive mostrando vulnerabilidade. E isso não é fraqueza. É responsabilidade”, afirma.

Um novo modelo de liderança é possível

A nova Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), em vigor desde maio, reforça a importância da saúde mental no ambiente de trabalho. No entanto, as soluções jurídicas para o burnout ainda são incipientes no Brasil. Muitas vezes, a doença é enquadrada em categorias como assédio ou danos morais.

Tags: AvançaBurnoutEmpresasExpõeFragilidadeTopo
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