O fim do profissional mediano está próximo?
Por muito tempo, o mercado tolerou a média.
Quem fazia o básico se mantinha.
Quem cumpria tarefas sem questionar era considerado eficiente.
Mas essa lógica acabou.
A inteligência artificial não está eliminando empregos, ela está eliminando a mediocridade.
O que antes era desempenho aceitável, hoje, virou insuficiente.
A tecnologia ampliou tanto a capacidade humana que a diferença entre quem pensa e quem apenas executa ficou impossível de esconder.
A IA não substitui ninguém. Ela revela.
Revela quem é claro, quem é raso, quem entende o que faz e quem só repete processos.
O profissional mediano sempre teve espaço porque o mundo era manual.
Agora, quando tudo pode ser automatizado, repetir tarefas não é mais um diferencial, é um atraso.
O valor deixou de estar na execução e passou a estar na direção.
O mercado precisa de gente que pensa, decide e conecta ideias.
Não de quem opera no piloto automático.
O futuro pertence a quem une raciocínio humano e inteligência artificial como extensão natural da mente.
Esses profissionais não trabalham mais: multiplicam.
Não têm medo da tecnologia: colaboram com ela.
Não entregam o básico: entregam sentido, clareza e impacto.
O profissional mediano não desaparece por falta de capacidade, mas por falta de evolução.
O mundo mudou rápido demais para que a média continue tendo espaço.
A pergunta não é se a IA vai substituir você.
A pergunta é se você está disposto a deixar de ser só mais um.

Carlos Monteiro,
Especialista em UX, Estratégia Digital e Experiência do Cliente.














