Se o Ministério da Fazenda (e Brasília quase em peso) foi pego de surpresa com a ação do Congresso, que aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) derrubando o decreto do IOF, o próximo passo é entender as consequências. Porque a conta do desajuste fiscal está aberta.
Ou o governo costura a paz política com as duas casas legislativas (não está fácil, mas nada como um pacote de bondades e afagos, com liberação de emendas e outros paparicos, para resolver), ou parte para o STF em busca de uma solução jurídica e acirra ainda mais a relação.
É que a decisão do Congresso não foi técnica. Pode até cair, mas foi política. É o tal do sinal amarelo: um pedido de atenção à relação, um recado pela redução de atritos.
E o Congresso sabe complicar ainda mais quando o governo perde popularidade em ano pré-eleitoral. Tudo fica mais caro. E se não pagar a conta, arrocha a corda. Dilma lembra bem o quanto isso lhe custou.
QUADRILHA
E como estamos em época de São João, o PDL foi um correio (Des)elegante para animar a festa. Podem vir outros. Do túmulo, Augusto dos Anjos sussurra: “A mão que afaga é a mesma que apedreja”. Até poucas semanas, os dois presidentes do Legislativo estavam em palanque e viagem no jato presidencial.
FALANDO EM PEDRADA
Se a casa cair de vez na Casa de Leis, o Fisco vai ter de tirar novas surpresas da capanga para jogar ao vento e fazer caixa. E pedrada não vai faltar para o contribuinte. Novas e velhas medidas vêm aí.
CORTE LINEAR
Volta à cena o ensaiado corte linear de 10% das isenções tributárias. Quase linear, porque mal foi lançado e já entrou em processo de barganha com setores sensíveis, de voto e de dinheiro. Mas até mesmo esse tesourão precisa passar pelo Congresso. Aí é que são elas.
MAS…
E se esse discurso mal ajambrado de super-herói do ajuste fiscal no Congresso estiver valendo (por tempo limitado) e os sabidos congressistas resolverem condicionar o corte de 10% nas isenções a um corte linear de 10% nas despesas do governo? A casa cai de novo.
SACO SEM FUNDO
Apesar de a arrecadação estar crescendo o triplo da receita das empresas (7,7% em maio), o buraco no saco das despesas e do déficit é muito maior. Pode arrecadar 100% a mais que a conta nunca fecha. Como governos não falem, tratam de transferir a falência para famílias e empresas.
OS RICOS
Sobre as consequências, no mesmo dia do tombo do IOF, a Receita levantou sem culpa, saiu no Globo, a pauta: “Receia quer ampliar fiscalização especializada em grandes empresas e focar contribuintes de alto patrimônio”.
ESPECIALIZADAS
O projeto está saindo do forno. Devem surgir as Delegacias Especializadas em grandes agentes econômicos, que ainda não têm nome. Tem sugestão? A ideia é criar quatro “franquias” especializas em CNPJs e uma (teste) em BH, para CPFs. Goianos ostentam tanto nas redes que devem ganhar uma na futura expansão.
JABUTI?
A medida fazia parte do Pacote do IOF e, então, não se pode dizer que era um jabuti do Leão, pois estava no mesmo enfoque do projeto ‘fazer caixa urgente’ do governo. O projeto transforma funções gratificadas em comissionadas na Receita e reserva, para tal, mais de R$ 12 milhões para 2026.
A CULPA É DELES
A narrativa comunicacional do governo para aumentar impostos, taxas e elevar a arrecadação tem sido a de que estão tributando só os mais ricos. Polariza. Rico está na mira, pobre está liberado. Vende a ideia de que rico não paga imposto e sonega, ou seja, é criminoso. É uma tática ruim e perigosa.
DICA DA SEMANA
Cinema
Julho está chegando e, com ele, os filmes voltados para o público infantojuvenil. Ou seja: animação, ação e terror. A lista é longa, mas aqui vai um resumo: Como Treinar o Seu Dragão (imagem), Lilo & Stitch, Extermínio: A Evolução, Bailarina – Do Universo de John Wick, Missão: Impossível – O Acerto Final e Premonição 6: Laços de Sangue. É só escolher, comprar a pipoca, pegar a meninada e partir para o cinema.

Novo Jardins tem escola de idiomas, padaria e restaurante
A FGR Incorporações lança o “Jardins Grécia” hoje (28) e contará com escola de idiomas, padaria e restaurante dentro de sua estrutura interna. A FGR chega ao seu 44° lançamento com novas comodidades para os futuros moradores. O empreendimento com 598 residências prontas contará com uma unidade exclusiva da CNA Escola de Idiomas; com uma loja da Padoca, uma das padarias mais tradicionais de Goiânia; e um restaurante com a marca do Posto 15, um dos mais famosos e tradicionais bares da capital. “São parceiros chancelados pelo mercado, detentores de marcas fortes e reconhecidas. Buscamos aqueles prestadores de serviços de qualidade à altura da expectativa do público deste empreendimento”, afirma Camila Alcântara, diretora comercial da FGR Incorporações.
O lançamento marca a série dos 40 anos da FGR, e será construído na divisa entre Goiânia e Senador Canedo, há apenas dez minutos do Shopping Flamboyant.

CEO do Grupo Flamboyant vai liderar o Conselho da Abrasce
A CEO do Grupo Flamboyant, Emmanuele Louza, acaba de assumir a presidência do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A executiva ficará no cargo pelo biênio 2025-2027 e leva sua experiência à frente do Flamboyant Shopping, o 12º a inaugurar no Brasil, para as políticas gerais de administração e os planos de benefícios da entidade, que tem aproximadamente 400 associados. Com formação em Administração, pós-graduada em Marketing e em Gestão de Shopping Center pela FGV, Emmanuele Louza possui sólida experiência nas áreas de marketing, gestão e inovação. Em Goiás, a sócia e CEO do Grupo Flamboyant lidera uma equipe com mais de 300 pessoas em diferentes unidades de negócio, que incluem as marcas Flamboyant Urbanismo, Flamboyant Shopping, Flamboyant Agropecuária e Flamboyant Instituto.

23° Bon Odori: “Arigatou, Brasil. Obrigado, Japão”
A Associação Nipo-Brasileira de Goiás realizará a “23ª Edição do Bon Odori” – o Festival de Música, Dança, Culinária e Artes Japonesas”, com o tema: “Arigatou, Brasil. Obrigado, Japão” (comemorando os 130 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão). O evento já tem as datas confirmadas: sexta (22/8) e sábado (23/8).
