Em tempos de instabilidade econômica, crises políticas ou disrupções tecnológicas, o propósito atua como um alicerce sólido, proporcionando estabilidade e resiliência. Enquanto as turbulências do mercado e os desafios do dia a dia podem desviar o foco e gerar incertezas, o propósito permanece como um norte constante, lembrando a todos o porquê de estarem ali e o que realmente importa.
Essa atemporalidade do propósito contrasta com a natureza efêmera das instabilidades, permitindo que a empresa mantenha o rumo e tome decisões estratégicas alinhadas com seus valores e objetivos de longo prazo. Em vez de se deixar levar pelas ondas da incerteza, a organização se ancora em seu propósito, encontrando força e clareza para superar os obstáculos e seguir em frente.
Além de oferecer estabilidade, o propósito também desempenha um papel fundamental na criação de sinergia e no impulsionamento da performance. Quando os colaboradores compreendem o propósito da empresa e se identificam com ele, o trabalho ganha um novo significado, deixando de ser apenas uma tarefa a ser cumprida e se transformando em uma contribuição para algo maior.
Essa conexão com o propósito gera um senso de pertencimento e engajamento, motivando os colaboradores a darem o seu melhor e a trabalharem em conjunto para alcançar os objetivos da organização. A sinergia de esforços se manifesta na colaboração, na comunicação eficaz e no alinhamento de metas, resultando em um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.
Uma empresa com um propósito claro e forte atrai e retém talentos, conquista a lealdade dos clientes e constrói uma reputação sólida no mercado. Esses fatores, combinados com a sinergia e o engajamento dos colaboradores, impulsionam a performance, geram resultados sustentáveis a longo prazo e contribuem para a perenidade das organizações.

Ronaldo Guedes
Sócio da Lure Consultoria, Coordenador do IBGC e Diretor da ACIEG