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Perfil: Flávio Lima

“Através de consultorias, percebemos que o nosso design era diferenciado e que seria uma boa decisão ingressar de vez no mercado de luxo”

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
novembro 15, 2025
em Perfil
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Perfil: Flávio Lima

Fotos: Arquivo pessoal

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Por Rafael Mesquita

O empresário Flávio Lima, 59 anos, cresceu cercado por objetos de alto valor. O pai, Geovar Pereira, é desde 1961 proprietário de uma das mais tradicionais joalherias de Goiânia: a Omega (hoje, Mega Dornier). Ainda na infância, Flávio ajudava o pai a fazer embrulhos natalinos na loja no Setor Campinas. Nos finais de semana, brincava com os filhos dos funcionários em uma chácara da família, durante os almoços promovidos por Geovar aos colaboradores. “Fui criado nesse meio. Nunca houve pressão; foi minha escolha seguir esse caminho. Era o mundo que eu conhecia. As outras opções não me interessavam”, explica Flávio.  

Antes de se tornar proprietário de uma das principais lojas do mercado de luxo de Goiânia, Flávio ainda percorreu um longo caminho. Aos 17 anos, começou a trabalhar na loja do pai.  Passou por vários departamentos para conhecer melhor como funcionava o negócio. Vendas, indústria de jóias do grupo Omega, estoque , compras e marketing. “Fiquei dos 17 até os 23 anos. Nessa época, estava quase concluindo a faculdade de Administração de Empresas”, recorda.

Mas, justamente nesse período, houve a separação da sociedade entre o tio e o pai de Flávio. Como resultado, seu Geovar seguiu com algumas unidades da Omega e transferiu uma das lojas para a sua filha e Flávio. Tratava-se da Domanni, no Centro de Goiânia, que seguia os passos do comércio no segmento de joias e ótica. 

O primeiro negócio de Flávio durou quatro anos, mas era preciso crescer. Nesse período, a esposa do empresário havia se tornado designer de joias e começou a produzir as próprias peças ,atendendo a chamada “alta sociedade” goiana. Com isso, ele e a cônjuge, Rosiane Lima, decidiram criar a própria loja, chamada Domanni Casa de Joias, que funcionava no Setor Oeste, em Goiânia. 

A necessidade e o potencial de crescimento fizeram o casal decidir entre montar uma loja no shopping para se tornar um grande varejista do segmento ou abrir uma indústria e se destacar no atacado. Ficaram com a segunda opção. Foi então que, em 1997, inauguraram uma fábrica de produção de joias, atendendo principalmente às lojas da família com peças populares. 

O ano de 2000 representou a grande virada empresarial na carreira de Flávio. Era preciso conquistar o sucesso nacional. “Por meio de consultorias, percebemos que o nosso design era diferenciado e que seria uma boa decisão ingressar de vez no mercado de luxo”, explica. Na primeira feira do setor que participaram, no Rio de Janeiro, a fábrica goiana conseguiu atender as maiores lojas do setor no Brasil. A partir daí, houve uma consolidação no mercado de luxo nacional. “Produzimos para a Vivara , com a nossa coleção sendo utilizada na campanha publicitária pela Gisele Bündchen”, celebra. 

Outro ponto alto surgiu com a criação de uma linha de joias de prata de alto padrão para atacado e varejo. A coleção de Rosiane Lima fez com que fossem procurados por celebridades de todo o País. “De repente, estávamos em novelas da Rede Globo, nos reuníamos com figurinistas da emissora. Jornalistas e atrizes nos procuravam para usar as nossas joias”, recorda. 

Infelizmente, a crise chegou ao setor entre 2010 e 2012. O mercado de joias, principalmente para fabricantes nacionais, havia caído muito. Isso porque os grandes lojistas, que antes adquiriam das fábricas, começaram a produzir os próprios itens. Havia ainda a concorrência do mercado chinês, que desestabilizou o atacado do setor no Brasil. “Com isso, paramos a fabricação e quebramos. Daí, decidimos migrar para o segmento de óticas”, afirma.

Montaram o primeiro quiosque multimarcas com grifes de luxo em Goiânia. Entre elas: Gucci, Dolce & Gabbana e Prada. Chegaram a estar presentes em oito pontos da cidade — sete em shoppings e um no aeroporto. Paralelamente, em 2015, nasceu no Shopping Flamboyant a Danglar, uma virada de página na história empresarial de Flávio e Rosiane.

Danglar e o mercado de luxo

O significado do nome é algo bem peculiar. Cada letra representa personalidades que fizeram a diferença no seu universo, muitas dessas histórias aliadas à tecnologia. A letra “d” é para o maior poeta da língua italiana, Dante Alighieri. O “a” celebra o criador dos melhores violinos em qualidade e excelência, Antônio Stradivari; o “n” é em homenagem ao criador da astronomia moderna Nicolau Copérnico. O físico Galileu Galileu representa a letra “g”; o pintor Leonardo da Vinci, o “l”; a pioneira na aviação nos Estados Unidos, Amélia Earhart, o “a”; e para encerrar, a letra R é em celebração a quem Flávio considera o maior pintor de todos os tempos, Rembrandt. 

A Danglar já nasceu como uma das principais lojas de alto padrão de Goiânia. A única representante oficial de grandes marcas do mercado de luxo em Goiás. “Meu pai teve a Rolex na loja dele, mas, com a popularização da Omega, não cabia mais dentro do estabelecimento. Daí, conversamos com a marca e trouxemos os relógios para a Danglar”, explica. Ainda conseguiram levar os relógios da Tag Heuer, além da Montblanc e a sua diversidade de produtos: caneta, carteira, mala, pulseira, relógio, necessaire.

O sucesso da loja e a visão empresarial fizeram Flávio e Rosiane decidir trazer mais marcas do segmento para “encorpar” os negócios.

“Sempre quisemos trabalhar com o setor de joalherias, mas não havia espaço”, afirma. Foi então que, em 2022, decidiram criar uma boutique própria para os produtos Montblanc, também no Flamboyant Shopping. Na Danglar ficaram Rolex, Tudor, Cartier, Tag Heuer e Brumani. 

Após três anos, o empresário acredita que tenha sido uma ideia acertada. “Há produtos da Montblanc que vêm de Milão e não teríamos se não houvesse a boutique. Para as marcas que estão na Danglar, também houve um reposicionamento, com elas crescendo juntas”, avalia. A loja ainda lançou uma coleção própria de joias, assinada por Rosiane. 

São 42 anos no mercado de luxo (desde a juventude, na loja do pai), tempo suficiente para Flávio entender os diferentes comportamentos e perfis de clientes em Goiânia. “Há aqueles que compram somente  por prazer, existem colecionadores e tem o grupo emergente, que não é algo negativo, que é quem chegou lá com trabalho e quer usufruir desse segmento agora que tem condições financeiras”, analisa. 

O empresário acredita que o agronegócio foi o grande responsável pelo crescimento do mercado premium na cidade. “Mas hoje isso se ramificou em vários outros fatores. A capital é agradável, o custo de vida é razoável, tem bem menos problemas urbanos do que grandes metrópoles e os maiores mercados estão saturados”, afirma. 

Um outro fator que, para Flávio, faz a diferença é o relacionamento com o cliente. “Essa proximidade que existe em Goiânia faz a diferença em qualquer negócio”, acredita. Para ele ainda, há o fato de que a capital de Goiás é a referência para as regiões próximas. “Goiânia é a São Paulo de muita gente no Brasil. Quem é do Norte, por exemplo, vem e consegue ser atendido em bons restaurantes, excelentes médicos e em um ótimo setor de serviços”, acredita.

A facilidade faz com que os próprios goianienses não precisem mais viajar para São Paulo ou para o exterior para comprar produtos do mercado de luxo. “Além de condições melhores de trânsito, atendimento e segurança em Goiânia, as próprias marcas internacionais no Brasil passaram a ter uma política de preços que busca equiparar os itens com o que é comercializado fora do País”, destaca. 

Fotografia, palestras e família 

Além de empresário de sucesso, Flávio é fotógrafo há 44 anos. A profissão facilitou o ingresso nas artes visuais. Ele atua com obras de arte através da fotografia. Cria cenários, fotografa e leva o trabalho a uma tela, que é apresentada em galerias e feiras de arte. “Sou artista visual. Vendo o meu trabalho. Esse lado criativo sempre existiu em mim, sempre foi meu melhor lado”, afirma. O empresário explica que percebeu o dom desde a infância. “Ganhei concursos infantis de desenho, pintava quadros quando criança”, recorda. 

O gosto pelas artes, paixão em comum  com a esposa, o faz sempre associar as viagens a exposições. “Quando estamos fora, já organizo o passeio com guias de arte que nos levam em feiras, mostras e exposições. Já fomos a Florença, Paris a Bienal de Veneza”, destaca.

Os dois mundos de Flávio (arte e mercado de luxo) ainda estão presentes em palestras que ele tem ministrado sobre o tema. “Esses dois universos estão cada vez mais próximos. As empresas do segmento se aproximam da arte para valorizar as próprias marcas”, explica.

Ele cita que a Cartier, Louis Vuitton e Prada criaram fundações de apoio ao setor.  A Chanel tem um prêmio anual para artistas e, a Rolex, é patrocinadora da Bienal de São Paulo. “É uma questão de relevância para as marcas. Isso mostra a sofisticação e o refinamento em relação a outras. Não é uma ação puramente comercial. Tem um foco institucional. É uma forma de construir sua imagem na mente do público como empresa que se conecta e se preocupa com a cultura”, avalia. 

Se o restante da família, com exceção da esposa, não o acompanha no gosto pelas artes, está fortemente presente na atividade empresarial de Flávio. O pai, grande inspiração para a atuação no setor de joias, mesmo aos 83 anos ainda administra a loja que criou (hoje, Mega Dornier). Dos três filhos, frutos do casamento de 37 anos com Rosiane, dois trabalham com o casal, André Lima (diretor comercial) e João Pedro (coordenador de indicações e tecnologia). Ainda tem a nora, Gabriela, que é a coordenadora de comunicação das lojas. Já o filho Danillo é filósofo, escritor, pesquisador e mora no Nepal. 

Praticar atividade física de segunda a sexta para manter a saúde faz parte da rotina de Flávio. É algo fundamental para ele. Assim como o gosto por pimenta e comida com tempero forte. “Isso eu herdei do sangue baiano da minha avó. Vatapá é um dos meus pratos favoritos”, se diverte.

Tags: DanglarFlávio LimaPerfil
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