Este artigo faz parte da matéria “A leitura do ano na visão de 20 líderes setoriais“, que retrata análises, desafios e perspectivas que marcaram a economia brasileira e goiana sob o olhar de quem decide, investe e constrói o desenvolvimento. Confira os outros artigos em nosso site: https://leituraestrategica.com.br/
Rubens Fileti
O ano de 2025 consolidou um movimento de fortalecimento da economia brasileira a partir de bases produtivas mais sólidas, ainda que em um ambiente marcado por cautela fiscal, juros elevados e incertezas regulatórias. Nesse contexto, Goiás manteve desempenho acima da média nacional, apoiado em fundamentos consistentes. Dados oficiais indicam que o estado registrou crescimento do PIB de 4,8%, superando o resultado brasileiro e confirmando sua posição como a nona maior economia do país e a segunda do Centro-Oeste, com valor agregado superior a R$ 336 bilhões.
Esse avanço foi impulsionado, principalmente, pelo agronegócio e pela indústria, mas também por uma economia cada vez mais diversificada, com expansão dos serviços, da logística, da tecnologia e da inovação. Goiás tem ampliado sua capacidade de gerar valor agregado, conectando setores tradicionais a soluções digitais, automação, inteligência artificial e novos modelos de gestão, o que fortalece produtividade e competitividade empresarial.
No comércio exterior, 2025 foi emblemático. A realização da FICOMEX 2025, em Goiás, consolidou o estado como hub nacional de internacionalização de empresas, ampliando conexões com mercados estratégicos e reforçando a presença brasileira nas cadeias globais de valor. Esse movimento evidencia o papel do estado como protagonista na agenda de comércio exterior e atração de investimentos.
Apesar dos avanços, permanecem desafios estruturais. A complexidade tributária, a insegurança jurídica e o custo do capital seguem limitando investimentos de maior escala. O setor produtivo demonstrou capacidade de adaptação, inovação e crescimento. Para que esse movimento se sustente, é indispensável avançar em reformas que tragam previsibilidade, simplicidade e segurança ao ambiente de negócios.
Maior impacto positivo:
Crescimento produtivo
Pior impacto:
Insegurança tributária

Rubens Fileti,
é presidente da ACIEG, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás; da FACIEST-GO; da CAP-TI e membro de diversos Conselhos de Administração, entre eles FCO, AGIR e Sicoob Engecred. Também é CEO do Grupo DTEC BRASIL, empresa referência nacional na distribuição e fabricação de softwares para Gestão de Pessoas (HCM), Gestão Empresarial (ERP), Construção Civil, Logística, Agronegócios, Acesso e Segurança e Inteligência Artificial. O grupo atua ainda nas áreas de tecnologia, gastronomia e inovação, com presença em São Paulo, Campo Grande (MS), Rio Verde (GO) e Covilhã (Portugal). Com mais de 30 anos de experiência em tecnologia e gestão executiva, possui formação em Contabilidade, Gestão Executiva de Negócios, especialização em Gestão de Projetos, PLD® 5 Programme for Leadership Development, além de ser mestrando em Gestão Internacional de Empresas pelo ESAD Barcelona. Acima de todos os títulos, Rubens Fileti tem como maior e melhor currículo ser pai da Isabella e do Igor e esposo da Suzana, os títulos que mais se orgulha de carregar.














