Com uma tabela que parecia mais uma placa de açougue com preço dos cortes de carne, em letras pequenas e um discurso populista, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou tarifas para produtos importados de vários países que têm relação comercial com os Estados Unidos. As taxas serão aplicadas a partir de 5 de abri. Os produtos brasileiros foram sobretaxados em 10%, com alguns itens que chegam a 25% com veículos e aço (de um decreto anterior).
Cavalo de pau
Os Estados Unidos tentam dar um cavalo de pau na ordem mundial e criar um novo cenário que os mantenha como líder mundial. Posição que ostenta há quase
um século.
Risco EUA
A disrupção norte-americana proposta parece meio que patética e arriscada (elevando a inflação nos Estados Unidos e no mundo). Mas não deixa de ser legítimo que uma matriz econômica que patinou nas últimas duas décadas lute para respirar o novo. Mesmo porque, China e Índia nadam de braçadas no oceano azul da expansão mundial.
Competitividade a fórceps
O discurso foi apontado por analistas americanos como narrativa de derrotado e se embasando em um propósito de uma indústria velha e empregos velhos (que não consegue competitividade real e tenta ser competitiva na marra).
Brasil, série C
O Brasil não sabe se ri ou se chora com a taxinha de 10% na placa de açougue do Trump. Mas o que é o Brasil? Com 1,5% do comércio
internacional e competitividade
depressiva, não assusta ninguém na
economia mundial. Seria uma série C, no máximo, nesta copa mundial de exportação.
Libertação brasileira
Mas o Brasil tem chance de ganhar alguns centímetros neste cenário confuso de guerra comercial que esse tarifaço vai provocar. Será uma era selvagem. China e Índia tendem a avançar ainda mais com esse dia da “Libertação” americana. E o Brasil, com certeza, já monitora ganhos nos EUA (que bloqueia alguns e libera outros) e com a China.
Qual a mágica?
Ainda não está claro como o presidente Trump pensa em ressuscitar e alimentar sua indústria interna – se toda cadeia de insumos da indústria mundial está espalhada por vários países (principalmente China e Índia)… insumos agora taxados de 10% a 50% para entrar nos EUA. Efeitos da desindustrialização… tanto lá quanto cá.
DICA DA SEMANA
Senna
Uma das séries mais comentadas – e vistas – em 2024 foi “Senna” – uma biografia oficial do ídolo brasileiro Ayrton Senna. Estreou no Top 10 da Netflix e, por muito tempo, lá ficou. Muito interessante por ir além da Fórmula 1. Estrelada por Gabriel Leone, as cenas de corrida foram recriadas com uma precisão impressionante. Trata de amores e tretas, o que deixa muito interessante a narrativa. Compensa ver.
Cucina Mia, do chef Claude Troisgros, chega a Goiânia
O tão esperado Cucina Mia, novo restaurante do renomado chef Claude Troisgros, abriu as portas para os clientes no último dia 4. Essa é a primeira unidade da casa no Brasil e fica localizada no Flamboyant Shopping. A casa italiana traz uma proposta gastronômica que transita pelas receitas mediterrâneas, oferecendo pratos frescos e molhos mais leves, preparados com técnicas de alta gastronomia. Os empresários Marcelo Magalhães e Ronaldo Reis também estão à frente, junto com Claude, do empreendimento.
Open DataCenter investe R$ 1,2 mi em startup
A Open DataCenter, referência em tecnologia e inovação, anuncia um investimento de R$ 1,2 milhão na PitchYes, uma startup que utiliza inteligência artificial de voz para realizar ligações de prospecção/cold-calling. Com atuação em verticais como energia, saúde, SaaS e mercado financeiro, a PitchYes tem conquistado espaço no mercado em um curto período de tempo, destacando-se por sua abordagem inovadora e soluções que aumentam a eficiência e produtividade das equipes comerciais. Seu objetivo de longo prazo é consolidar-se como a principal plataforma de IA de voz para automação de vendas, impulsionando negócios de diferentes segmentos. “Acreditamos no potencial da PitchYes e na capacidade da inteligência artificial de revolucionar o setor comercial. Esse investimento fortalece nosso ecossistema de inovação e possibilita que mais empresas tenham acesso a tecnologias de ponta para otimizar seus processos de vendas”, afirma Leandro Vasconcelo, CEO da Open DataCenter.
Exposição “Todas as cores” chega ao Shopping Bougainville
O mês de abril começa mais alegre com a exposição “Todas as cores”, de Hudson Santana Curvo, no Circuito Arte do Shopping Bougainville. O artista plástico goiano separou 20 de suas obras em óleo sobre tela para a exposição que iniciou no dia 4 de abril, no Espaço D-LUX, piso 2, e segue até o dia 17 de abril. A entrada é franca e o espaço fica aberto durante
todo o funcionamento do shopping.
“É muito importante a iniciativa de shoppings que abrem seus espaços para que as pessoas tenham mais acesso à arte e à cultura. Para essa exposição escolhi temas variados, mas que têm em comum a alegria das cores vibrantes. Além de telas com personalidades, paisagens e araras, o público também encontrará referências a Jesus Cristo, representando o período de Páscoa”, comenta o artista.
Hudson é policial militar há 20 anos, mas sempre cultivou o amor à arte, o que já rendeu inúmeras exposições individuais e coletivas, prêmios (nacional e internacional) e várias obras vendidas no Brasil e exterior.
