• Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Revista STG
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Revista STG
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Artigos

Reperfilamento de dívidas e o papel do CFO

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
dezembro 20, 2025
em Artigos
0
Reperfilamento de dívidas e o papel do CFO

Crédito: Freepik

0
COMPARTILHAMENTOS
5
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Há um erro que ainda se repete com frequência nas empresas brasileiras: tratar crédito, capital e dívida como temas operacionais. Em 2025 e 2026, essa postura deixou de ser apenas ingênua – tornou-se perigosa. O cenário atual exige que a área financeira atue como centro nervoso da estratégia, e não apenas como guardiã de números.

Do ponto de vista de um CFO, o ambiente é muito claro: taxa de juros elevada por longo período, crédito seletivo, pressão sobre capital de giro e menor tolerância a erros. Crescer sem planejamento financeiro virou atalho para destruir valor e, em muitos casos, descapitalizar a empresa. 

O velho discurso do “lucro alto resolve tudo” já provou ser falso. Lucro não paga fornecedor, não sustenta expansão e não evita crise de caixa. O ponto central está no fluxo de caixa. Empresas com boas margens e crescimento acelerado costumam consumir caixa antes de gerar liquidez. 

Quando isso não é entendido, o crescimento passa a ser financiado por linhas caras de curto prazo, elevando a alavancagem e comprimindo a flexibilidade financeira. Junto com desculpas e justificativas aleatórias, o resultado logo aparece: caixa pressionado, decisões reativas e dependência crescente de crédito.

A necessidade de capital de giro deveria ser monitorada com a mesma atenção dada ao EBITDA. Aliás, os acionistas precisam estar mais alertas e desmiuçar o modelo financeiro. Muitas vezes, os números das reuniões são bons, mas a saúde financeira da empresa está debilitada ou se enfraquecendo. 

CFOs experientes sabem que uma empresa quebra por falta de caixa, não por falta de lucro. É uma lição importante: Crescimento sem funding adequado é ilusão contábil. É papel da área financeira antecipar esse movimento, e não explicá-lo quando já virou problema.

Nesse contexto, captação de recursos não pode ser tabu nem improviso. Crédito bom é aquele que financia retorno, alonga ciclo e protege o caixa. Crédito ruim é o que tapa buraco de ineficiência. A decisão não é sobre tomar ou não dívida, mas sobre que tipo de dívida a empresa pode sustentar sem perder autonomia.

É aqui que entra o reperfilamento do endividamento, ainda visto com preconceito por muitos empresários. Reperfilar não é sinal de fraqueza; é sinal de maturidade financeira. Ajustar prazos, reduzir pressão de curto prazo e alinhar a dívida à geração de caixa é decisão estratégica – especialmente em empresas lucrativas, porém excessivamente alavancadas.

Esse perfil, aliás, merece atenção redobrada. Empresas com boa operação, marca consolidada e dívida alta não quebram de repente; elas perdem fôlego aos poucos. O lucro vira juros, o investimento é adiado e a competitividade escorre pelo ralo. Quando o alerta chega, as opções já são mais caras.

O mercado oferece soluções mais inteligentes do que no passado, mas exige clareza estratégica. Taxa é importante, mas não é tudo. Prazo, covenants, garantias e impacto no caixa importam mais do que o discurso fácil do crédito barato.

No novo ciclo, o CFO deixa de ser coadjuvante e assume papel central. Capital bem estruturado é vantagem competitiva. Dívida mal pensada é risco silencioso. A pergunta que precisa ser feita não é quanto custa o dinheiro, mas se a estrutura financeira sustenta a estratégia da empresa. Quem responde isso cedo lidera. Quem ignora, corre atrás.

Fabio Ferreira, CEO da RCE e atuação em Conselhos de Administração, Conselhos Consultivos e Mentor.

Tags: CapitalCFOCréditodívidasEconomiaEmpresas
Postagem anterior

Vistos por habilidade para viver nos Estados Unidos

Próximo Post

Ligue o radar antes que o Fisco ligue o dele

Leitura Estratégica

Leitura Estratégica

Próximo Post
Ligue o radar antes que o Fisco ligue o dele

Ligue o radar antes que o Fisco ligue o dele

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique conectado

  • 23.9k Followers
  • 99 Subscribers
  • Tendências
  • Comentários
  • Mais recente
Perfil: Silvana de Oliveira

Perfil: Silvana de Oliveira

setembro 13, 2025
Novo escritório de advocacia alinha direito e estratégia para impulsionar empresa

Novo escritório de advocacia alinha direito e estratégia para impulsionar empresa

agosto 23, 2025
Lei dos Super-ricos? Mais um Frankenstein tributário

Lei dos Super-ricos? Mais um Frankenstein tributário

dezembro 6, 2025
Perfil:  Professor Carlos André

Perfil:  Professor Carlos André

agosto 23, 2025
Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

Empresa goiana conquista prêmio de maior revenda de irrigação da América Latina

0
Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

Um olhar sobre as relações de consumo no Brasil, China e Panamá

0
Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

Sesc oferece benefícios exclusivos ao trabalhador do comércio

0
Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

Caso Lojas Americanas e a credibilidade das auditorias Big Four

0
Devedor contumaz, setor público é imbatível

Devedor contumaz, setor público é imbatível

dezembro 20, 2025
Perfil: Paulo Roberto da Costa 

Perfil: Paulo Roberto da Costa 

dezembro 20, 2025
AMT Group: evolução da marca

AMT Group: evolução da marca

dezembro 20, 2025
Jerivá estreia novo formato nas estradas de Goiás

Jerivá estreia novo formato nas estradas de Goiás

dezembro 20, 2025

Notícias recentes

Devedor contumaz, setor público é imbatível

Devedor contumaz, setor público é imbatível

dezembro 20, 2025
Perfil: Paulo Roberto da Costa 

Perfil: Paulo Roberto da Costa 

dezembro 20, 2025
AMT Group: evolução da marca

AMT Group: evolução da marca

dezembro 20, 2025
Jerivá estreia novo formato nas estradas de Goiás

Jerivá estreia novo formato nas estradas de Goiás

dezembro 20, 2025
Revista STG

Trazemos as notícias mais relevantes, atualizadas e importantes do mercado, tudo em um só lugar.

Siga-nos

Navegar por categoria

  • Accountability
  • Advocacia
  • Almanaque Estratégico
  • Artigos
  • Blog
  • Capacitação
  • Carreira
  • Consumo
  • Direito
  • Diretoria
  • Empresas
  • Ensaio
  • Entrevista
  • Eventos
  • EXECUTIVOS: LINHA DE FRENTE
  • Expansão
  • Justiça do Trabalho
  • Legislação
  • Mercado de Luxo
  • Negócios
  • Perfil
  • Premiação
  • Revista
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Últimas

Notícias recentes

Devedor contumaz, setor público é imbatível

Devedor contumaz, setor público é imbatível

dezembro 20, 2025
Perfil: Paulo Roberto da Costa 

Perfil: Paulo Roberto da Costa 

dezembro 20, 2025
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Últimas
  • Negócios
  • Empresas
  • Carreira
  • Perfil
  • Diretoria
  • Artigos
  • Mercado de Luxo
  • Revista

© 2025 Leitura Estrategica - Desenvolvido por WB Sistem.