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Início Perfil

Perfil: Sérgio Rassi

“Meu pai nunca nos forçou a fazer medicina, mas esse era o assunto no café, no almoço e no jantar. Ele nos levava para o hospital quando éramos criança, respiramos a medicina desde o começo. Foi por osmose”

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
novembro 8, 2025
em Perfil
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Perfil: Sérgio Rassi

Fotos: Arquivo pessoal

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Por Rafael Mesquita

O pai Anis Rassi sempre foi uma grande inspiração. Ele ainda se lembra dos ensinamentos do médico cardiologista aos filhos. “Sempre disse para sermos unidos. Mensagem de fraternidade e união que temos entre os cinco irmãos e passamos para os nossos filhos”, afirma Sérgio Rassi, 69 anos. 

“Nunca tivemos uma briga. Divergências de opinião existem, mas sempre dentro da maior harmonia possível. Nossas discussões não passam de 30 segundos”, complementa. 

A própria história da família é um exemplo vivo disso. Quando os pais eram vivos, a tradição aos finais de semana era a reunião para o almoço na casa dos dois. Mas a história não se perdeu, mesmo com o falecimento da dona Evelyn Gabriel Rassi e do doutor Anis Rassi. Até hoje, os irmãos se reúnem, uma vez por mês, para o que chamam de “almoço árabe abrasileirado”, com a tradicional comida libanesa acrescentada de ingredientes brasileiros. 

A religião também é uma herança da origem familiar. Mesmo com o Líbano sendo predominantemente muçulmano, a família é católica ortodoxa e pratica a fé em Goiânia. “Frequentamos a Igreja São Nicolau. Meu segundo casamento foi lá . A nossa religiosidade é muito forte”, explica Sérgio.

A atividade profissional também é algo que une. Dos cinco irmãos, quatro são médicos. “Meu pai nunca nos forçou a fazer medicina, mas esse era o assunto no café, no almoço e no jantar. Ele nos levava para o hospital quando éramos criança, respiramos a medicina desde o começo. Foi por osmose”, recorda. A tradição se seguiu pelas gerações. Entre os 11 netos, sete se dedicaram à atividade. “Entre os que não seguiram a profissão estão os meus dois filhos”, brinca. 

O principal hospital de cardiologia de Goiás, o Anis Rassi, também surge pela união da família. O pai de Sérgio já tinha experiência na gestão de hospitais. Junto com os irmãos, Anis construiu primeiramente o hospital Rassi, onde funciona atualmente o HGG. Anos depois, inauguraram o São Salvador, uma das unidades hospitalares mais respeitadas de Goiânia por décadas. 

Foi então que nasceu em 2003, a partir da sociedade do pai com os cinco filhos, surgiu o Hospital do Coração Anis Rassi. A família ainda convidou mais sete amigos cardiologistas para iniciarem o desafio. “Sonho do meu pai que nos faz sentir extremamente gratificados por ter conquistado. É aquela sensação de que o fizemos realizado”, emociona-se.

A ideia, que surgiu de um sonho do doutor Anis Rassi de ter um hospital com atendimento exclusivo em cardiologia, não só se concretizou como também tornou a unidade referência no Centro-Oeste. Atualmente, todas as subespecialidades da área são atendidas no local: arritmias e eletrofisiologia cardíaca, hemodinâmica, miocardiopatias (dentre elas, doença de Chagas), hipertensão, cardiopatias congênitas, emergências, unidade coronariana e UTI geral, vascular, cardiologia do esporte, doença neurocardiogênica, ecocardiografia e ergometria. 

A unidade de saúde irá expandir as atividades em breve. Está previsto para março de 2026 a inauguração do Centro Clínico Anis Rassi que irá funcionar na antiga sede do Hospital São Salvador. Será um prédio de seis andares com consultórios em cardiologia e especialidades afins como pneumologia e endócrino, além de exames complementares não invasivos. Enquanto isso, a atual sede continuará apenas com a internação, cirurgia, UTI, unidade coronariana e metodologia invasiva (cateterismo e ablação). “Vamos aumentar bastante o número de leitos, já que os consultórios serão transformados em apartamentos”, explica o presidente do Hospital, Sérgio Rassi. 

Estudo e dedicação à medicina

Sendo o pai a grande inspiração para exercer a medicina, nada melhor do que se dedicar à profissão assim como fez o doutor Anis Rassi. No final dos anos 1970, Sérgio passou em quinto lugar em um disputado vestibular para ingressar no curso da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mesmo com a boa colocação, não ficou satisfeito.

“Foi frustrante para mim, pois me preparei para ser o primeiro”, lamenta. Mas o pai percebeu a dedicação do filho e lhe deu, na época, o primeiro carro, um Puma.

Sérgio Rassi se formou em 1980 e logo se mudou para São Paulo, onde fez residência em cardiologia e eletrofisiologia cardíaca (subespecialidade que estuda, diagnostica e trata os problemas elétricos do coração; concentra-se em arritmias) no Instituto Dante Pazzanese. “Após o curso, me tornei o quinto eletrofisiologista no Brasil. Hoje, só o Anis Rassi tem sete”, explica.  

Posteriormente, fez uma pós-graduação em uma técnica que na época era uma inovação mundial, a ablação por cateter (procedimento minimamente invasivo para tratar arritmias cardíacas, no qual o cateter é inserido pela perna e guiado até o coração) na parte terapêutica. O curso foi feito em Milwaukee, nos Estados Unidos, onde ficou por seis meses. “Com a técnica, comecei a tratar pacientes com taquicardia que têm risco de morte súbita. O índice de cura está acima de 90% dos casos”, afirma. 

Ele ainda prestou o concurso na faculdade de Medicina da UFG na especialidade de cardiologia, quando conquistou a única vaga disponível para professor. Na ocasião, ainda montou o serviço de atendimento à população carente pela Universidade. Trabalhou também na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e no hospital da família, o São Salvador. 

Após um curto estágio como convidado em Bordeaux, na França, o médico retornou a Goiás para implementar a técnica que aprendeu na Europa na área de eletrofisiologia. Trata-se de ablação da fibrilação atrial, procedimento mais complexo utilizado para casos de arritmia cardíaca. “Era o único a utilizá-lo em Goiânia. Nessa época, utilizamos a técnica com pacientes com doença de Chagas, no Hospital São Salvador. Tivemos muito  sucesso no tratamento”, recorda. 

Na medicina, ainda se orgulha de ter sido presidente da Sociedade Goiana de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas e do conselho deliberativo da entidade. Ainda de comandar o primeiro congresso goiano de cardiologia e o brasileiro de arritmia cardíaca. 

Além da dedicação à medicina, um cargo que também marcou Sérgio Rassi foi o de presidente do Goiás Esporte Clube, entre 2014 e 2017, por dois mandatos. Antes, já havia sido diretor e vice-presidente do clube. Além dos jogos em Goiânia, ainda se lembra dos tempos de residência em São Paulo, nos anos 1980, em que viajava com o irmão pelo interior do estado, quando o Goiás lá jogava, só para assistir o time que tanto ama. “Foi a realização daquele sonho do torcedor que um dia queria ser presidente do clube do coração”, afirma.

Família Rassi 

Sérgio Rassi, desde o início da vida, teve um privilégio de poucos. O parto foi feito pelo próprio pai. Poucos anos antes de falecer, aos 91 anos, em 2021, o médico Anis Rassi dizia o quanto se orgulhava de ter sido o primeiro a pegar o primogênito no colo. “Eu gritei assim: ‘Evelyn, o Serginho nasceu!’. Foi um grito de vitória, um grito de satisfação. Um grito de eliminação de todo o pecado”, contava o médico.

Anis Rassi nasceu em Vianópolis, na região sul de Goiás. O médico estudou entre 1948 e 1953, na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, mas fez sua carreira médica em Goiânia. Em 1956, casou-se com Evelyn Gabriel Rassi, com quem teve cinco filhos. 

Filho de comerciantes libaneses, Anis e os irmãos Raul, Alberto, Luiz, Fued e Afif Afrânio Rassi se tornaram pioneiros na medicina em Goiás. O médico contava que o irmão Raul foi o primeiro a se formar em medicina no estado, além de ser o fundador do Conselho Regional de Medicina (Cremego). Dessa prole, contando filhos, netos e bisnetos, surgiram mais de 200 médicos em Goiás. “A maioria foi para o lado da medicina, mas temos também na família engenheiros e advogados”, relata.

Segundo Sérgio Rassi, o grande legado da família para o Estado é fazer as coisas da melhor forma possível, independente da profissão que exerça. “O árabe tenta ser perfeccionista em tudo o que faz. Meu pai dizia: conhecimento não ocupa lugar, quanto mais se adquire, mais se engrandece”, afirma. 

O próprio doutor Anis Rassi foi uma referência em estudos da doença de Chagas, muito comum naqueles tempos em Goiás. O irmão de Sérgio, Anis Júnior, seguiu os caminhos do pai e está entre os maiores cientistas do mundo em pesquisas relacionadas a essa enfermidade.  

Até a pandemia, o pai atendia os pacientes diariamente no hospital da família. Mas com a morte da mãe, poucos anos antes, por falência múltipla de órgãos, os filhos notaram que o patriarca iniciava um quadro de depressão. “Ele foi nos preparando aos poucos, deixou tudo pronto. Dizia que queria viver até os 90 anos. Foi embora com 91”, emociona-se Rassi. 

Da infância, Sérgio lembra que não havia luxo e que vivia em uma casa de três quartos com os pais e os irmãos no Setor Aeroporto, em Goiânia. “Dividíamos quarto, era um carro, uma bicicleta que revezávamos entre nós”, recorda. Casado com a empresária Kátia Rassi, o cardiologista explica que tudo foi conquistado e gosta de mostrar isso para os filhos e os netos. “Ensino a eles que existe um ditado que diz: pai rico , filho nobre , neto pobre. Tudo o que conquistamos foi à base de muito trabalho”, relata. 

Sérgio diz que os ensinamentos são para os filhos Sérgio Seba Rassi, administrador, e Anis Rassi Neto, publicitário. Mas atualmente principalmente para os netos Serginho, de 10 anos, e as gêmeas Manuela e Leonora, 11 anos. “É uma farra quando eles vêm aqui para casa. Tudo o que não fazem na casa dos pais podem fazer aqui”, brinca o vovô “coruja”.

Tags: MedicinaPerfilSérgio Rassi
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