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Perfil: Marcelo Baiocchi

“Quero continuar até 2030 para conseguir realizar todas as minhas propostas para a Federação. Depois, vou continuar os meus negócios”,

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
dezembro 13, 2025
em Perfil
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Perfil: Marcelo Baiocchi

Fotos: Arquivo pessoal.

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Por Rafael Mesquita

A família Baiocchi é sinônimo de empreendedorismo em Goiás. De origem italiana, chegou à antiga capital do Estado em 1910. Atuou com alfaiataria e montou o primeiro posto de gasolina da cidade. Os negócios eram liderados pelo tio-avô de Marcelo Baiocchi, Pílade Baiocchi. “Tenho pela cidade um carinho muito grande, porque boa parte da vida da minha avó e da minha mãe começou lá”, afirma Marcelo. Com a mudança da capital de Goiás, a família se mudou para Goiânia e anos depois montou a primeira concessionária Ford da nova cidade. 

Na parte paterna, a história de empreendedorismo não é diferente. O avô de Marcelo era libanês e a avó síria. O pai, Sérgio Carneiro, já falecido, nasceu em Minas Gerais e, assim como outros descendentes de árabes, chegou a Goiás para trabalhar no comércio. Junto com irmãos e cunhados, sempre empreendeu. Foi proprietário de madeireira, gráfica e do primeiro banco habitacional do Estado. Ainda fundou uma indústria de arroz em Gurupi, cidade que na época pertencia ao estado de Goiás, e atuou com loteamentos e construções. “Acho que daí veio meu DNA no mercado imobiliário”, avalia Marcelo Baiocchi.

Dos quatro irmãos, todos homens, Marcelo era o mais próximo do pai. Além do legado empreendedor, o empresário herdou os valores morais, de justiça e sobretudo a disposição para o trabalho. “Mesmo nos momentos de fartura em casa, meu pai sempre nos mostrou que tudo isso tinha o preço do trabalho, de ser honesto. Ele nos dizia que não existe benefício sem sacrifício e que para ser um bom empresário era necessário trabalhar”, recorda.

Marcelo colocou em prática cedo os ensinamentos do pai. Ainda na década de 1980 começou a atuar nas vendas e administração de um loteamento de 5 mil lotes lançado pelo pai em Gurupi, o Parque Nova Fronteira, atualmente um bairro da cidade. “Me ensinou muito, foi onde tomei gosto pelo mercado imobiliário”, afirma. 

Nesse período, aproveitando o empreendimento, montou ao lado de dois primos a imobiliária Federal Imóveis. Ao mesmo tempo, Marcelo ainda conciliava a atuação no setor com o Direito, curso em que havia se formado há poucos anos e já tinha um escritório em sociedade com os futuros integrantes do Ministério Público Estadual,  Ivana Farina e Rafael de Pina Cabral (já falecido). “Quando os dois passaram no concurso, fiquei sozinho no escritório. Tive que fazer uma opção. Eu tinha planos de casar e o mercado imobiliário me dava mais retorno financeiro”, explica. Da área jurídica, restou um escritório que Marcelo possui e funciona dentro da atual imobiliária dele, atuando nos processos relacionados à empresa. 

Mas demorou cinco anos para que o empresário começasse a conquistar de fato o retorno esperado no setor imobiliário. “Focamos na administração de aluguel e negócio de compra e venda. Ainda ganhávamos boas comissões quando vendíamos imóveis e participamos de vários lançamentos de incorporadoras”, lembra. Nos anos 1990, também chegou à presidência do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi), quando exerceu dois mandatos e montou uma associação formada por 40 imobiliárias. 

Nessa época, ainda administrou a Sicoob Secovicred. A cooperativa de crédito iniciou em 2006 com 200 cooperados e R$ 220 mil de capital. Atualmente tem 22 mil cooperados e R$ 240 milhões de capital, administrando R$ 1,8 bilhão de ativos. Está licenciado da entidade e ocupa a presidência do Sicoob Nova Central, que reúne 31 cooperativas de crédito de Goiás, Tocantins e Distrito Federal. 

A Federal Imóveis durou até 2001, quando Marcelo desfez a sociedade e montou a Baiocchi Imóveis, referência no segmento em Goiás. A empresa também atua na área de incorporação e foi uma das primeiras a exercer o conceito de imobiliária digital com site e aplicativo que permitem aos clientes acesso aos produtos oferecidos. Poucos anos após o início da empresa, voltou à presidência do Secovi para mais dois mandatos. Em 2014, recebeu o convite para compor a chapa que o indicaria à vice-presidência nas eleições da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio). 

Fecomércio

O desejo de assumir o principal cargo da mais importante entidade que representa o setor de bens e serviços em Goiás já existia. Ocupando a vice-presidência da Fecomércio, Baiocchi almejava assumir o cargo após disputar as eleições da Federação em 2018. A ideia é que ele tivesse o apoio do presidente José Evaristo dos Santos. 

Uma dissidência entre o grupo, o fez lançar em 2018 a candidatura à presidência da entidade pela oposição. O resultado? Foi eleito pelos representantes dos sindicatos com 15 votos favoráveis e 14 contrários. “Sentimento maravilhoso ganhar por um voto de diferença. O ruim deve ser perder”, brinca. 

Segundo ele, no início percebeu que a entidade era bem estruturada, mas que a gestão precisava ser modernizada. “Mudei a cultura da Federação, implantei a agilidade tão comum na iniciativa privada”, conta. Baiocchi revela que trocou 600 dos 2600 funcionários que a Fecomércio tinha. “Alguns pediram para sair, pois não se adaptaram a essa nova realidade e outros eu demiti”, afirma. 

O momento mais difícil foi durante a pandemia. Todas as unidades da Federação foram fechadas. Só a sede administrativa foi mantida aberta, mantendo todas as regras sanitárias estabelecidas pelas autoridades. “Começamos o diálogo com o Estado e prefeitos da região metropolitana. O lockdown total decretado pelo governo de Goiás foi um baque para nós”, recorda. 

Baiocchi admite que esta foi uma das maiores crises administradas por ele como gestor. “Tive que trabalhar todos os lados: incentivar o Mesa Brasil (ação de combate à fome e ao desperdício de alimentos), o Claque Cultural (fomento aos artistas que estavam sem trabalhar naquele período) e a distribuição de cestas básicas a garçons, maîtres e funcionários de pit dogs que estavam sem trabalhar. 

Encerrada a pandemia, Baiocchi foi reeleito por unanimidade para o mandato 2022-2026. No primeiro mandato, realizei a mudança de cultura da entidade e poupamos R$ 200 milhões. Agora, estamos priorizando melhorias e reformas de instalações das unidades”, explica. Entre elas: os centros de educação profissional (CEP) Elias Bufaiçal e Cora Coralina; Sesc Senac Infinite; unidades de lazer, como o Sesc Universitário e Faiçalville, e hotéis de Caldas Novas, Cidade de Goiás e Pirenópolis. “Investimentos de cerca de R$ 350 milhões em melhorias das unidades neste segundo mandato”, afirma.

Para o futuro, o objetivo é encerrar o mandato atual em junho de 2026 e buscar a segunda reeleição para mais quatro anos na presidência da Fecomércio. “Quero continuar até 2030 para conseguir realizar todas as minhas propostas para a Federação. Depois, vou continuar os meus negócios”, garante. 

A atividade empresarial, Marcelo afirma, separa-se da vida de líder classista. “Empresários que passam por entidades de classe muitas vezes saem quebrados financeiramente, porque a Federação absorve a gente o dia todo”, avalia. Por isso, ele afirma que, para não ser mais uma “vítima” dessa lista, costuma definir bem a agenda e cumprir os horários. “Sou metódico, não faço agenda sem objetivo. Dentro da minha disciplina, consigo administrar a entidade e os negócios”, assegura. 

Além da atuação no setor imobiliário, Baiocchi ainda é sócio desde 2015 da Francefarma Indústria de Cosméticos, localizada em Aparecida de Goiânia. “Entre altos e baixos, estamos tocando. Sobre o aspecto de aprendizado e gestão, estou aprendendo muito. É muito mais complexo do que o setor de serviços”, acredita. 

O empresário também é proprietário rural no município de Santa Cruz de Goiás, a cerca de 130 quilômetros de Goiânia. No local, atua na criação de gado com a venda de bezerros nascidos no local. “Vou pouco lá, porque só sobraria tempo aos finais de semana, mas prefiro priorizar a família.

Família e Religião

Baiocchi já adianta quando é convidado: “Não vou a eventos noturnos para representar a Fecomércio, só àqueles em que é indispensável a minha presença”. Na visão do presidente da entidade, é preciso preservar a vida pessoal. “Todos os dias às 19:30 estou em casa e raramente trabalho aos sábados e domingos”, explica. Ele acorda todos os dias, impreterivelmente, às 5:30 da manhã e às 6 horas já está na academia. Aos finais de semana, a intenção é reservar o tempo à família e a igreja. 

O empresário frequenta todos os domingos os cultos da igreja Maanaim Ministério Apostólico, localizada no Jardim Santo Antônio, em Goiânia. Se tornou evangélico ainda nos anos de 1990 durante o primeiro casamento com Silvana Patrícia Moraes Carneiro, já falecida. “Ela tinha uma amiga evangélica que a chamou para participar. Eu a levava e a buscava na igreja. Um dia, desci para ouvir e gostei. Deus me achou naquele momento”, acredita. 

O hábito de estar presente aos cultos todos os domingos continuou no atual casamento com Sonay Macedo. “A conheci aqui no Sesc, onde ela ocupa cargo de gestão, mas coincidentemente Sonay também era da mesma igreja que eu”, afirma. O casamento aconteceu em outubro de 2020, em plena pandemia, mas com direito a cerimônia na igreja e festa, de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias naquele período. 

Marcelo tem três filhos: a pequena Olívia, de apenas dois anos de idade, da união com Sonay, além de Marcelo Filho, 30 anos, e Sara, 23 anos, frutos do casamento anterior. O primogênito se formou em Direito, assim como o pai, mas optou por trabalhar na administração da Baiocchi Imóveis. Já a filha seguirá um caminho totalmente diferente. Ela faz o curso de Medicina e pretende seguir na carreira. “Sempre incentivei que meus filhos procurassem a profissão que quisessem. É assim que tem que ser”, acredita.

Tags: CNCFecomércio-Sesc-Senac-GOMarcelo BaiocchiPerfilSicoob Nova Central
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