Se desde o início dos anos 2010 a tecnologia entrou em nossas vidas de uma forma acelerada, a contínua expansão da banda larga, a pandemia e o isolamento social catalisaram esse processo. Uma aceleração sem precedentes e em tempo muito reduzido digitalizou também comportamentos. Esse redesenho das relações sociais e de consumo fez com que tudo ao redor tivesse a necessidade de se atualizar às novas tecnologias, tanto as famílias quanto as empresas e os governos.
O bônus praticidade e evolução veio no mesmo pacote que o ônus do distanciamento social entre as pessoas – que era para ser uma solução na pandemia, mas se prolongou até se tornar um grave problema atual. Filhos isolados em suas telas, pais desconcentrados, empresas distantes do consumidor, quase um padrão delivery predominando em todas as relações.
O Sicoob faz o movimento iinverso: aproximou-se. Distanciar das pessoas vai contra o princípio do cooperativismo: o de cuidar da comunidade. Em um avanço silencioso, enquanto a maioria fechava agências, nós investimos na expansão. No Sicoob UniCentroBr, simplesmente dobramos nosso número de postos de atendimento. Apostamos em pessoas, empregos e convivência, sem deixar de investir em tecnologia: a cooperativa tem um dos aplicativos mais premiado do sistema financeiro brasileiro, destaque em todos os comparativos independentes já realizados.
Tratamos com decência nosso cooperado. Se ele quer praticidade, oferecemos o que se tem de melhor para resolver na tela do celular, com alto investimento em inteligência artificial e automação. O Sicoob tem quase todas as operações ativas para serem realizadas via aplicativo, mantendo segurança e fluidez.
Mas tecnologia é suporte. Precisamos entender sempre nossa origem, nossos princípios e também nossa relação de mercado: somos, mesmo que nem todos sigam o mesmo rumo, uma instituição financeira; no nosso caso, cooperativista. Não somos empresa de tecnologia.
Quantas vezes os clientes das instituições financeiras querem resolver um problema urgente, tirar uma dúvida ou ter um especialista para lhe orientar, e é obrigado a ficar, no celular, com longos atendimento eletrônico e, depois, ficar pulando de atendente em atendente, para tentar encontrar um que saiba trazer a solução que procura.
Praticamos as convergências: tela e humano; aplicativo e agência. O reconhecimento é real. A resposta do cooperado foi clara: Plataformas não substituem relacionamento. Acreditamos na escuta atenta e na atenção humana, o olho no olho, a confiança – quanto ela é importante – na relação do cooperado com a equipe Sicoob. Aliás, nossa equipe é um capítulo a parte. Enquanto os outros demitiram, nós contratamos milhares. Enquanto os outros economizaram, nós investimos alto em capacitação e treinamento, pois valoriza os dois lados, cooperado e colaborador.
É o ativo do Sicoob e nos preocupamos com ele. Não é só de lucro que vive uma organização, mas de reputação, valorização e marca. Estamos lidando com a história de famílias e empresas, conquistas e jornadas de trabalho que se expressão em sua vida financeira. Pregamos sempre o mais alto respeito por estas jornadas e por acreditarem no Sicoob para depositarem ali o resultado de suas vitórias. É assim que olhamos para o cooperado. Primeiro, ele; antes de tudo, ele.

Diogo Mafia,
é diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br.














