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Início Perfil

Perfil: Geraldo Rocha 

"Nós, pais, não estamos preparados para inverter a ordem da vida. É como se um atleta de alta performance perdesse uma perna e soubesse que nunca mais iria correr"

Leitura Estratégica por Leitura Estratégica
novembro 1, 2025
em Perfil
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Perfil: Geraldo Rocha 

Fotos: Arquivo pessoal

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Por Rafael Mesquita

Podemos dizer que a vida do empresário e escritor Geraldo Rocha, 69 anos, foi moldada por dois episódios trágicos que o levaram a tomar as rédeas do seu próprio destino. Primeiro, a perda do pai, quando o caminhão em que estava tombou na fazenda da família, no município de Crixás, no interior goiano. Geraldo tinha apenas 14 anos. Em 2002, veio o segundo baque: a morte do filho Douglas, aos 21 anos, após um acidente de moto na Avenida T-1, em Goiânia.              

Como, então, renascer depois da tempestade? Na adolescência, decidiu, logo depois do falecimento do pai, sair de casa para estudar e trabalhar no município de Ceres. Foi o primeiro choque de realidade: foi funcionário de um hotel, onde trabalhava em troca de comida e um lugar para dormir. Na época, ainda começou a estudar em um colégio de padres na cidade.  

Um ano se passou até que se mudasse para Goiânia. Na capital, conseguiu o emprego de aprendiz de escritório em uma multinacional de tratores e equipamentos. Sem abandonar os estudos, concluiu o segundo grau no tradicional Colégio Lyceu de Goiânia. Com apenas 18 anos, foi aprovado no concurso do Banco do Estado de Goiás (BEG) e atuou na instituição por 16 anos.

Conseguir encontrar um significado após a morte do filho foi bem mais difícil. 

“O falecimento dele me machucou mais. Nós, pais, não estamos preparados para inverter a ordem da vida. É como se um atleta de alta performance perdesse uma perna e soubesse que nunca mais iria correr”, emociona-se. 

Naquele ano de 2002, já bem sucedido empresarialmente, Geraldo teve que acreditar que sempre há um propósito e não se tem controle sobre a vida. A ideia de qual novo rumo seguir só surgiu anos depois.  Fechou os escritórios que tinha em cinco capitais e passou a gerir a companhia de dentro de casa. 

Uma outra decisão: entraria no universo da literatura. O Mirante da Montanha foi a primeira obra de ficção publicada, com mais de cinco mil cópias vendidas. “Por tudo que vivi, sempre fui muito sensível. Um dia, vi que tinha que deixar um legado não só empresarial, mas também de inspiração”, afirma. 

Desde 2018, não parou mais de publicar: Perfume de Lavanda, Chamas da Maldade, Irmãos das Estrelas e Encruzylhadas (obra vencedora do prêmio literário mais antigo do País, Hugo de Carvalho Ramos) são algumas das obras que lhe renderam mais de 20 mil exemplares vendidos em todo o Brasil. Surpreendentemente, a maior parte dos leitores, 85%, é de jovens entre 15 e 25 anos, sendo que 80% são mulheres. Por isso, Geraldo critica a falácia de que o jovem não gosta mais de ler. “Falta oportunidade de ter acesso à literatura. O livro no Brasil é caro. É preciso levar a literatura aonde o jovem está”, acredita.

A próxima obra a ser lançada em dezembro será “Quebrando Correntes”. Trata-se da primeira autobiografia do autor, em que mostra a sua visão da vida a partir das histórias que viveu e das perdas que teve. “Também conto a minha trajetória profissional, em que defendo que sonhar não é o problema, a questão é transformar o sonho em realidade, só assim é possível conquistar”, avalia. 

Trajetória empresarial de sucesso

Com esforço, formou-se em Contabilidade e depois em advocacia. A profissão de advogado, ele exerceu por pouco tempo. Bancário, no Banco do Estado de Goiás (BEG), fez uma carreira de sucesso na instituição, galgando todas as posições na empresa. De escriturário até diretor da Caixa de Previdência. Dos 18 aos 34 anos de idade,  atuou em praticamente todos os departamentos do Banco.

O espírito empreendedor o fez abandonar a estabilidade do emprego público. Montou uma loja de revenda de carros. Mesmo sem entender nada de veículos, conseguiu, em um ano, sair de zero para 20 carros próprios. Vendeu a revenda pouco antes do início do plano real, capitalizou e partiu para outro desafio: a gestão do Goiânia Shopping.

Chegou ao promissor centro de compras do Setor Bueno quatro meses antes da inauguração, em agosto de 1995. Também não tinha conhecimento da área de Engenharia, apenas de gestão e liderança. “Quando cheguei, o shopping só tinha o Supermercado Bretas. Mesmo assim, consegui liderar uma equipe de técnicos e projetistas e concluir a obra para a inauguração na véspera do Natal daquele ano”, recorda. 

Nessa época, outra ideia de sucesso foi a criação de um parque em frente ao shopping, que transformou aquela região da cidade, o Vaca Brava. “A ideia foi minha e do Fernando Maia (ex-sócio da MB Engenharia, responsável pelo Goiânia Shopping), como forma de valorizar a região”, afirma. O centro de compras construiu o parque e doou ao poder público. Foram dois anos de muito aprendizado até fundar a Partner Corporate. “Havia chegado ao meu limite como executivo, precisava empreender”, acredita.

Em junho de 1997, iniciou o negócio ao lado de dois sócios que seguiram na sociedade por dez anos. O serviço da empresa vai muito além de uma simples consultoria empresarial. Ela se tornou referência em desenvolvimento, planejamento, implantação, gestão e comercialização de grandes operações, como shoppings centers e redes de varejo por todo o País. “Não trabalho só com consultoria, fazemos assessoramento, direcionamento da visão estratégica, sempre buscando agregar valor aos negócios e viabilizar a realização de sonhos”, explica. 

O primeiro cliente foi o supermercado Bretas, que Geraldo conhecia bem dos tempos de Goiânia Shopping. “Fizemos a expansão de oito para cem unidades espalhadas pelo Brasil inteiro. Padronizamos a operação da rede em todas as lojas, desde o piso até a iluminação e as gôndolas. Resultado: entregamos a empresa com faturamento de quase dois bilhões de reais”, orgulha-se. 

Geraldo ainda destaca o trabalho feito com o Grupo Novo Mundo na construção do Mega Moda Shopping, em Goiânia. “Fui chamado para uma reunião em que queriam saber se vendiam ou não um terreno na região. Fiz uma pesquisa e descobri que as principais demandas das sacoleiras da Rua 44 eram banheiro, comida e lugar para guardar as malas”, explica. Foi então que atuou na criação do primeiro shopping do local planejado para atender toda a escassez de serviços dos clientes, a maioria de outras cidades.

Em Vitória da Conquista, na Bahia, conheceu os empresários Jackson e Hamilton. Geraldo visitou o shopping que os dois construíam na cidade, mas avaliou que a obra poderia ser expandida de dez mil para 30 mil metros quadrados, anexando outros dois terrenos de propriedade de ambos, ao lado da construção principal, que eram separados por ruas. “Expliquei a eles sobre a lei de desafetação de áreas, que nos permitia comprar as vias. Assim, construímos, dois anos depois, o maior shopping do sul da Bahia, o Conquista Sul”, destaca. 

A Partner Corporate ainda prestou consultoria a grandes varejistas como Pão de Açúcar, Extra, Açaí e McDonald’s. A empresa também já fez planejamento, execução, desenvolvimento e gestão de 25 shoppings em 17 estados brasileiros, com atuação em cidades como Goiânia, Fortaleza (CE), Manaus (AM), Brasília (DF), Rio Verde (GO), Jataí (GO), Patos de Minas (MG), Juiz de Fora (GO), Vitória da Conquista (BA), Santa Maria (RS), São Paulo (SP) e Salvador (BA).

Pós-graduado em Administração e Marketing pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) e com curso de especialização de conselheiro de empresas de controle familiar na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Geraldo valoriza o estudo e a pesquisa como atributos para o sucesso empresarial. “Sempre acreditei que a gente não tem que achar, mas sim ouvir o mercado. Tenho muito respeito por pesquisa e opinião de consumidores. Temos que enxergar além do muro, antecipar tendências. Às vezes, as coisas não são o que aparentam”, avalia. 

Sempre em frente

Geraldo Rocha nasceu em Crixás, no interior de Goiás. Filho de pai fazendeiro e mãe professora, foi criado em contato com a natureza. Alfabetizou-se na escola rural com a própria mãe, Dona Adalberta, carinhosamente chamada de tia Adá, que também dirigia o colégio.        

Incentivado pelos pais, desde cedo tornou-se um voraz devorador de livros: lia tudo que conseguia pôr as mãos. Naquele tempo, ainda sem energia elétrica, as leituras eram feitas sob a luz de lamparinas, lampiões, e por incrível que pareça, até sob a claridade da lua cheia. Época feliz na vida do futuro escritor que vivia na fazenda da família com  18 irmãos, sendo 13 consanguíneos e cinco adotivos.

Mesmo tendo sido a base do que se tornou o futuro empresário, aquele tempo ficou no passado. Novas experiências vieram, o casamento há 45 anos com a esposa Carmem, os três filhos Douglas (falecido), Fabrini e Jéssica, e os dois netos Kauan e Theo. 

Planos para o futuro não faltam. Além da dedicação à literatura, Geraldo se tornou sócio de um shopping em Palmas (TO) que será inaugurado em 2028. Ainda está construindo um posto de combustível em Pirenópolis (GO), cidade em que também tem residência. Tornou-se também um comunicador, com um programa na rádio Jovem Pan em que fala sobre literatura, conhecimento, tecnologia e desenvolvimento. A meta é sempre evoluir. “Por tudo que passei, compreendi que seguir em frente é a única saída. Qualquer coisa fora disso é besteira, sempre vivendo um dia de cada vez”, avalia.

Tags: Geraldo RochaPerfil
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