Vou ser direto com você: 2026 não será um “ano de tendências”. Será um ano de ruptura.
E digo isso não como alguém que lê relatórios ou acompanha o mercado de longe, mas como quem está na linha de frente, construindo tecnologia, otimizando negócios e observando, de perto, como as pessoas realmente se comportam no digital.
O que estamos vendo agora não é uma evolução.
É uma troca de pele do marketing.
E, para muita gente, vai doer.
Mas também será o período mais promissor para quem entender o novo jogo e não tiver medo de abandonar velhos hábitos.
Vou compartilhar aqui, de forma pessoal e direta, o que eu acredito que realmente vai definir o mercado em 2026, e por que tudo isso muda a forma como empresas e pessoas vão se relacionar daqui para frente.
O “Iaísmo”, antes de falar com você, seu cliente fala com uma inteligência artificial
Eu nunca vi as IAs assumirem um papel tão profundo na tomada de decisão quanto agora. E existe uma frase que eu repito sempre:
O primeiro vendedor da sua empresa não tem CPF. Tem algoritmo.
As pessoas não perguntam mais “qual é o melhor produto?”.
Elas perguntam:
“Qual produto é melhor para mim?”
E a IA responde.
Isso significa que sua marca é avaliada antes mesmo que o usuário decida acessar seu site.
É quase como um “chefe” invisível decidindo se você merece entrar na conversa.
Quem produz conteúdo raso, genérico ou mal estruturado simplesmente desaparece.
Não do Google, mas do mapa.
Diante desse cenário, o próximo ano não se coloca como simples sequência, mas como a transição definitiva para uma nova fase do mercado.
O algoritmo não é mais um coadjuvante técnico: ele virou a nova consciência crítica do mercado, filtrando, avaliando e entregando ao cliente apenas aquilo que realmente faz sentido. E isso tem um efeito poderoso: ele elimina o ruído.
Marcas que vivem de fachada, de promessas vazias ou de conteúdos feitos para cumprir tabela vão perder espaço de forma silenciosa, porém inevitável. Por outro lado, quem entende esse novo ecossistema, quem fala com clareza, quem entrega profundidade, quem constrói reputação verdadeira, vai prosperar como nunca.
O jogo não é mais sobre quem aparece mais.
É sobre quem merece aparecer.
2026 será o ano em que o algoritmo dita, mas o mercado confirma:
só permanece quem é relevante, consistente e útil de verdade.
E, no fim das contas, isso não é uma ameaça.
É uma oportunidade extraordinária.

Carlos Monteiro
CEO da CMX Tech e especialista em audiência digital














